Formada em Design pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) se tornou fotógrafa popular a partir dos seus projetos documentais junto aos movimentos sociais, desenvolvendo especialmente um trabalho de denúncia da negligência e descaso do Estado Brasileiro e das mineradoras em Minas Gerais. Seu trabalho é voltado também a luta e empoderamento das mulheres, denunciando as violências do Estado e as violações de direitos humanos.
Desenvolve desde 2015 um extenso trabalho que documenta regiões atingidas e retrata comunidades e populações ameaçadas, especialmente após crimes ocorridos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019). É integrante da Coletiva Mamana e uma das fundadoras de ‘Fotografia pela Democracia’, grupo nacional da fotografia que luta em defesa da democracia e dos direitos humanos no Brasil (2018).
Seus trabalhos já circularam em inúmeras exposições individuais e coletivas em Minas Gerais, Espírito Santo, Brasília, São Paulo; além de países como Canadá, França e Espanha. No Brasil, seus trabalhos já foram veiculados em jornais como Folha de São Paulo, The Intercept, BBC, Huffpost, Brasil de Fato, Jornalistas Livres e Revista Cláudia. Publicou curta documentários pela National Geografic e Greenpeace. Teve seu trabalho documental intitulado ‘Canaã’, lançado pelo Instituto Moreira Salles, também faz parte da iniciativa ‘Testemunhas Oculares’, plataforma de fotojornalistas reconhecidos pelo Instituto. Em 2020 lançou seu primeiro fotolivro com título ‘15:30’; uma leitura visual dos desdobramentos do crime da mineração ocorrido na cidade de Mariana (2015), que atingiu toda Bacia do Rio Doce e o litoral do Espírito Santo.