Portfolio

MAR MORNO

Regra n˚ 1 – Com o movimento do corpo, crie imagens que montam outras paisagens.
Regra n˚ 2 – Em caso de emergência, olhe a paisagem se transformar na passagem,
aguarde o espaço necessário para percorrer tempo e passe adiante o que não cabe.
Regra n˚ 3 – Não tenha regra!

Uma sequência de coisas improváveis, o trabalho permite a deriva, vislumbrar as mínimas coisas. É tão grande o Mar. Morno em minha vida é um jogo semiótico de símbolos disformes, que tentam a todo modo contar a história da água dos afetos.

Memória, sedimento, experimentação anti-hierárquica e presença movem comigo as peças que consegui reunir até aqui: carcaças de dragão, mergulhador, santa prisioneira de maré profunda. É seca no sertão! Levo mensagens do mar, sou o morno que gostaria do mar para navegar.

Só sei de mim o que não sei, mas estou falando sobre o que nasce das flores. Primaveras que não voltam mais e, ainda, derramam suas pétalas nas calçadas, se entregando às raízes, ora rasas, ora quimeras dentro do chão. Quero que o vento me carregue, quero carregar o peso do que me falta, nada nos pés, nem mesmo o chão com seus devaneios. Entrego o corpo ao que virá depois de mim, o que crescerá desavisado com tudo o que sou e formaremos nós de jasmins.

Dedico essa busca a todas as almas que querem encontrar refúgio no aprender, às aventuras dos desconhecidos, à fantasia dos desavisados e, sobretudo, ao movimento que permite o encontro entre as linguagens. Aos desejos, luz, uma mensagem que viaja.

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Danilo Galvão

Recife, Brasil

Percebo que renasço a cada encontro a que me permito, a fotografia tem sido minha condutora nessa expedição a pouco mais de 10 anos. Nesse tempo fotografei documentários, retratos, teatro, dança, gastronomia, arquitetura, política e até alguns trabalhos autorais na tentativa de ampliar os meus limites.

Acredito que ver só existe quando se é visto, esse é o jogo para fotografar ou fazer qualquer outra coisa na vida, trabalhei como ator por alguns anos, o que tensiona minha fotografia ao lugar de presença que julgo necessário, tenho me dedicado os estudos sobre o corpo e o movimento, e me experimentado em trabalhos que precisam do movimento do meu corpo para construir imagens.

Em minha trajetória simpatizo com os experimentos trasmidiáticos, que fogem da imagem pela fixação e valorizam a latência potente e efêmera que arrebata os encontros. As linguagens não são hierárquicas e a dramaturgia permite a articulação de todos os valores possíveis em confluência a fim de vivenciar algo interessante. Em minha última pesquisa uso da fotografia, do vídeo, da animação, da dança, da infância e das ancestralidades, da literatura e da deriva, para permitir um encontro de todas essas linguagens, de todos esses corpos que buscam, assim como o meu, o mar, ou, os momentos agradáveis.

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Mira Latina

Projeto em desenvolvimento, em breve estará disponível.
Por favor, aguarde!

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Projeto e curadoria de Maíra Gamarra, com incentivo do Funcultura/Governo do Estado de Pernambuco.